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A nova era do Clásico após MSN e BBC

Diogo Vidal Silva
A nova era do Clásico após MSN e BBC(C)Getty Images

A era dos MSN (Messi, Suárez e Neymar) e dos BBC (Benzema, Bale e Cristiano) acabou e, para trás, ficam saudades e muito talento. Mas, agora, é tempo de olhar para o presente e futuro: nomes (ligeiramente) menos sonantes, caras diferentes, mas uma carga de talento que não deixa ninguém indiferente.

O Barcelona passou por uma fase complicada, principalmente após a saída de Lionel Messi, no entanto, ofensivamente aparece renovado e com um menino de 16 anos a revelar-se. Por outro lado, os blancos foram mais rápidos a corrigir a ausência de CR7 e contam com um misto de irreverência brasileira e frieza inglesa para orientar a equipa do ponto de vista ofensivo.

Cristiano-ronaldo-messi-liga-20211111Getty Images

Messi x Ronaldo: inigualáveis

Era (e é) um dos jogos mais aguardados em todo o mundo e muito também é por culpa destes génios: Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

Os números que ambos produziram durante o período em que atuavam, em simultâneo - em Barcelona e Madrid - foram incríveis e difíceis de igualar. 

Nos jogos grandes, os astros não tremeram e justificaram todo o frenesim. Começando pelo argentino: em 45 clássicos, Messi faturou um total de 26 golos, tendo registado um total de 19 vitórias, 11 empates e 15 derrotas.

O internacional luso, por sua vez, em 30 clássicos, anotou 18 golos e registou um total de nove vitórias, oito empates e 13 derrotas. 

Com ambos os nomes fora de cena, Karim Benzema foi quem assumiu maior protagonismo do lado blanco, mas também ele já abandonou o campeonato espanhol... Do outro lado, vários nomes têm aparecido em bom plano, nomeadamente Robert Lewandowski, que está em dúvida para o jogo.

Para além destes nomes, de realçar a presença de Bale (pertenceu à era dos BBC), que - entre 2013-2014 e 2018-2019 - foi essencial na conquista de quatro Champions, tendo faturado 102 golos e realizado 56 assistências. Assim como Luis Suárez e Neymar (era dos MSN) que, em conjunto - entre 2014-2015 e 2016-2017 - somaram uns impressionantes 211 golos e 109 assistências.

bellingham-real-madrid-liga-20231018Getty Images

De braços abertos para o futuro

Duas eras encerradas; duas eras por despertar.

Do lado catalão, os Joões têm feito a diferença (Félix, o mais novo, arrancou a época em grande), não obstante, as grandes estrelas da companhia pertençam à cantera: Yamal - apenas 16 anos (!) - vai deixando a sua marca, sendo que Pablo Gavi e Fermín serão outros nomes a ter em conta. Isto, claro, sem esquecer a importância (e experiência) de Araújo,Lewandowski ou Ilkay Gundogan.

Com seis golos, o melhor marcador dos catalães - Lewandowski -, como referido, está em dúvida, o que poderá motivar a presença no 11 do segundo melhor marcador - Ferrán Torres (cinco golos).

Por outro lado, os principais desequilibradores partem da ala: Yamal e Félix, pelo que Raphinha - também em dúvida - poderá ser a carta surpresa de Xavi.

Por outro lado, no Real Madrid, o grande destaque da temporada tem sido, sem margem para dúvidas, um inglês: Jude Bellingham. De braços bem abertos, o internacional inglês já conquistou o mundo Merengue neste arranque de temporada: em 12 jogos, 11 golos e três assistências.

Um início incrível também sustentado por Vini Jr e Rodrygo, os extremos que oferecem a irreverência (e samba) ao xadrez de Ancelotti. Do ponto de vista individual, assim como o Barcelona, importa ainda referir a importância de jogadores experientes como Modric, Kroos ou Rudiger, todos fulcrais nas ambições blancas.

Posto isto, as peças estão em cima da mesa e, em expectativa, o jogo grande do fim de semana. É já este sábado, pelas 15h15, no Olímpic Lluís Companys.