Depois de 12 derrotas consecutivas frente ao Manchester City na Premier League, o Arsenal conseguiu finalmente quebrar o enguiço! À semelhança do que já tinham feito esta época no Community Shield, os gunners conseguiram uma importante vitória sobre o campeão de Inglaterra e da Europa, conquistando três pontos que permitem igualar o Tottenham no topo da Premier League.
O golo decisivo chegou apenas na reta final, mas as coisas podiam ter corrido mal para os cityzens muito mais cedo... Com Rúben Dias e Bernardo Silva no onze, a equipa visitante teve alguma sorte em ter terminado com 11 jogadores, uma vez que Mateo Kovacic entrou de sola por duas vezes (29 e 35 minutos) mas viu apenas um amarelo antes de ceder o lugar a Matheus Nunes.
Foi, de resto, uma tarde de equilíbrio entre dois gigantes. As oportunidades de golo foram raras e nunca verdadeiramente flagrantes, num jogo em que Declan Rice foi dono e senhor do meio-campo, mas o ataque sentiu a falta de Saka. O Manchester City, sem Rodri, teve Álvarez e Foden como os menos conformados, enquanto Haaland se via engolido pela marcação direta de Saliba.
A vitória do Arsenal deve-se principalmente a Arteta. O técnico espanhol, ex-discípulo de Guardiola, Lançou Martinelli, Havertz, Tomiyasu e Partey, tendo sido estes os quatro jogadores envolvidos no lance que, aos 86 minutos, causou a erupção no Emirates. Marcou o extremo brasileiro, que ainda beneficiou de um desvio fatal de Aké.
O Manchester City soma assim a sua segunda derrota consecutiva na Premier League, a terceira nos últimos quatro jogos em todas as competições, e cai para o terceiro lugar. Enquanto isso, a primeira vitória do Arsenal sobre este adversário na Premier League desde 2015 vale aos londrinos um salto para a liderança da prova pela primeira vez esta temporada, com os mesmos 20 pontos que o rival Tottenham.