A situação do Benfica na UEFA Champions League está cada vez mais complicada, mas não é impossível e há casos que o comprovam. Nomeadamente o do Newcastle, em 2002, e o da Atalanta, em 2019.
Estas duas equipas, à semelhança do Benfica, não tinham qualquer ponto conquistado no fim da primeira volta da fase de grupos da UEFA Champions League. E ambas conseguiram, de forma impressionante, o apuramento para a fase seguinte da prova milionária, algo que em o Benfica ainda acredita.
Ora, falamos num caso mais especial que outro. É que, entre Magpies e La Dea, há um caso em tudo igual ao do Benfica: em 2002/03, o Newcastle de Bobby Robson, além de não ter qualquer ponto conquistado no fim da primeira volta, também não tinha qualquer golo marcado na Champions League. Um cenário que se alterou por completo na segunda volta.
Nessa altura, 2002/03, a UEFA Champions League ainda tinha duas fases de grupos. O Newcastle estava inserido no Grupo E com Juventus, Dynamo Kyiv e Feyenoord e, depois de três derrotas a abrir... conseguiu três vitórias a fechar.
A última das quais foi mesmo conseguida nos descontos, com um golo de Craig Bellamy. Acabou em segundo, com nove pontos, atrás da Vecchia Signora, e com dois pontos de avanço para o adversário ucraniano.
Já o caso da Atalanta é bem mais recente. Já na era moderna da Liga dos Campeões e ainda antes de rebentar a pandemia de Covid-19, a Atalanta, no seu ano de estreia na prova milionária, virou o grupo C do avesso.
Perdeu os três primeiros jogos, mas deu a volta, começando com um empate com o City e vencendo, depois, Dínamo Zagreb e Shakhtar. Sete pontos conquistados integralmente na segunda volta e apuramento conseguido!