Numa entrevista franca e abrangente ao fanzine United We Stand, Ratcliffe afirmou que o United está “à deriva” há uma década, durante a qual se acumulou “muita inércia” e não há soluções “fáceis” ou “rápidas”. O inglês insistiu que tem vindo a tomar algumas “decisões difíceis” e que sem elas “nada mudaria”, dada a dimensão do “problema complicado” que herdou em Old Trafford.
(Getty Images)
O co-proprietário dos red devils continuou ao afirmar que o Manchester United se tornou um clube “medíocre”, que já não é “elite”, e enfrenta um dos maiores desafios do futebol para o colocar de volta ao topo. Como razões para este declínio, Ratcliffe refere que “foram anos de má gestão e má tomada de decisões dentro e fora do campo” e as perdas do clube foram “insustentáveis”.
De relembrar que Ratcliffe adquiriu uma participação de 27,7 por cento no United em Fevereiro de 2024, quando também assumiu o controlo das operações de futebol e da administração diária do clube dos Glazers.
O inglês termina a entrevista ao dizer que “os resultados não têm sido fantásticos” e que não gosta da posição em que a equipa está na Premier League.
“Eu gosto do desafio. É um dos maiores desafios do mundo desportivo – levar o United de volta para onde o clube deveria estar. É um desafio muito gratificante se lá chegarmos, mas é um caminho difícil com altos e baixos”, conclui.