A jornada 11 da Premier League encerra com um escaldante dérbi londrino entre Tottenham e Chelsea, que ganha importância acrescida com o regresso de Mauricio Pochettino a uma casa que foi sua durante vários anos. Do outro lado da barricada, o técnico argentino admite que há uma sensação estranha ao ter os Spurs como adversários.
"É estranho regressar porque estive lá quatro anos e foram tempos felizes para mim. É a vida e temos de seguir em frente, somos profissionais, mas ao mesmo tempo também somos humanos", afirmou, no lançamento da partida de segunda-feira.
"Nunca irei treinar o Arsenal porque considero que é o maior inimigo do Tottenham e nunca irei treinar o Barcelona por causa do Espanyol", acrescentou ainda.
Com o Tottenham na liderança da Premier League, o antigo técnico dos Spurs aproveitou para elogiar o trabalho do colega, Ange Postecoglou, e fez uma comparação entre os dois clubes.
"O Ange e todo o staff estão a fazer um trabalho muito bom. Têm bons jogadores, uma boa equipa. Ainda estamos no início da época, mas estão a mostrar capacidade para lutar pelo título."
"O nosso projeto é diferente. A história do Chelsea é ganhar muitas coisas... Nos últimos 15 anos, o Chelsea ganhou vários títulos, mas neste momento estamos numa situação diferente e temos de construir algo para o futuro", concluiu.
Por outro lado, o técnico do Tottenham também fez uma análise ao momento dos Blues: "Simplesmente gastar dinheiro sem fim para comprar os melhores jogadores já provou várias vezes que não é a resposta. É preciso ganhar química com a equipa e ter 24 jogadores comprometidos com a causa. Não acho que consigas fazer isso se tiveres os 24 melhores jogadores do mundo. É uma dor de cabeça que não quero ter."
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