Os novos regulamentos da Fórmula 1 em 2026 representam uma oportunidade perfeita para equipas como a Williams, que procuram subir na grelha.
A sua parceria com a Mercedes, que lhes fornece unidades de potência, suspensão e caixas de velocidades, foi prolongada, resultando num acordo benéfico para a equipa britânica.
Além disso, a chegada de Carlos Sainz pode ser um novo impulso para a Williams, que parece estar no bom caminho com Alex Albon ao volante.
James Vowles revela uma das chaves para Carlos Sainz lutar por vitórias com a Williams na F1 a partir de 2025
Fórmula 1
A Williams está a passar por uma profunda mudança interna desde a chegada de James Vowles, que pretende levar a histórica equipa, que ganhou nove campeonatos do mundo, de volta aos seus antigos dias de glória.
O chefe de equipa britânico salientou as vantagens de ser cliente da Mercedes tendo em conta os novos regulamentos de 2026, especialmente em termos de unidades de potência.
No anterior regulamento, em 2014, com a introdução dos motores híbridos, a Mercedes deixou uma marca indelével na Fórmula 1, conquistando oito campeonatos mundiais de construtores e sete de pilotos, sob o comando de Lewis Hamilton.
Numa declaração recente, o chefe de equipa da Williams, James Vowles, sublinhou a importância de a Mercedes desenvolver o melhor motor para os novos regulamentos da Fórmula 1 que entram em vigor em 2026. “A Mercedes tem de ter o melhor motor para os novos regulamentos. E penso que veremos diferenças entre as unidades de potência que não existem atualmente”, disse Vowles.
Ele também destacou o trabalho excecional da Mercedes, dizendo que estava satisfeito por ter assinado uma extensão do acordo. “Estou muito satisfeito por ter assinado novamente uma extensão”, continuou.
Vowles também comentou sobre a situação atual na F1, onde, segundo ele, “quase todas as unidades de potência estão muito próximas umas das outras”. No entanto, ele prevê que essa tendência mudará em 2026, quando as diferenças entre as unidades de potência se tornarão mais perceptíveis. “Penso que isso mudará em 2026 e veremos diferenças entre as unidades de potência. Mas não creio que haja tanta diferença como em 2014”, concluiu.