Max Verstappen e a Red Bull não estão no seu melhor. O piloto neerlandês, que tem sido a força dominante indiscutível nas últimas épocas, está numa série inesperadamente negativa.
Max está há cinco corridas sem vencer, uma situação que não se via há vários anos. A sua última vitória foi no Grande Prémio de Espanha, em Montmeló, mas desde então, não conseguiu terminar no degrau mais alto do pódio.
As razões para esta crise são variadas. Em primeiro lugar, a Red Bull tem enfrentado problemas de fiabilidade em várias corridas, com algumas falhas que deixaram Verstappen fora da luta pela vitória.
Para além disso, a concorrência melhorou bastante. McLaren, Mercedes e Ferrari fizeram melhorias significativas nos seus carros, o que lhes permitiu reduzir a diferença para a Red Bull e dificultar-lhes as coisas, especialmente a equipa de Zak Brown, que são sérios candidatos ao título com Lando Norris a lutar até ao fim.
Por outro lado, o próprio Verstappen parece estar a lidar com a pressão de manter o seu estatuto de melhor piloto do mundo. Cometeu erros pouco caraterísticos, que complicaram ainda mais a sua posição no campeonato.
A frustração é evidente tanto em Verstappen como na equipa, que vê o seu domínio desmoronar-se corrida após corrida.
Max Verstappen deixa de passar panos quentes à Red Bull: “Nunca encontrei o problema, continuamos a tê-lo”
F1
Após a qualificação em Monza, Max Verstappen avaliou o seu desempenho no GP de Itália.
“Nunca encontrei o problema, ainda temos um problema que não entendemos. É difícil por enquanto, tentámos fazer tudo o que podíamos”, disse o piloto neerlandês.
“O fim de semana não começou mal, mas não percebo porque é que a Q3 correu tão mal, por isso é que a diferença é tão grande. Devíamos estar a menos de dois décimos”, acrescentou.
“Não quero ficar atrás, mas dois décimos parece-me melhor. Esta diferença é muito grande, mas não me surpreende, dado o equilíbrio que tive na Q3”, explicou o tricampeão mundial.