Tatiana Pinto é o novo reforço do Atlético de Madrid para a temporada 2024/2025. A jogadora portuguesa deixou o Brighton, com 5 golos e 1 assistência em 27 jogos, para se juntar às colchoneras até junho de 2026.
Num amigável frente ao INAC Kobe, além de ter sido titular, estreou-se a marcar com a camisola rojiblanca.
Em entrevista à DAZN falou sobre a adaptação a Madrid, o regresso a Espanha e as dificuldades no Brighton.
Como está Madrid? Como está a ser a tua adaptação?
Muito bem. Sinto-me muito bem aqui. Fui bem recebida pela equipa e por todas as pessoas que trabalham aqui. Estou ainda um bocadinho na descoberta. Viémos agora para estágio - não é muito longe de Madrid - e está a ser uma semana durinha, daquelas como tem de ser. Mas estou muito contente, muito feliz. Era onde queria estar e não me podia sentir de outra forma.
Tu própria descreveste esta relação com o Atlético como um namoro antigo. Quem andou atrás de quem?
É verdade. Em anos anteriores houve este "namoro", este interesse, por parte do Atlético de Madrid em ter-me no clube e na equipa. Se não aconteceu, é porque não tinha de acontecer naquela altura. Se calhar eu tinha muitas outras coisas para aprender noutros sítios e acho que chego na altura e momento certo. Não penso muito naquilo que poderia ou não ter sido. Ligo mais ao presente e é por isso que estou tão contente e feliz por estar aqui agora.
Como descreves trabalhar com Víctor Martín?
É uma novidade! Não o conhecia, mas sabia que era um treinador muito competente e que, inclusive, teve brilhantes prestações no Madrid CFF. É um treinador exigente, que gosta de trabalhar a 100%, no limite. É muito ligado ao detalhe.
Esta temporada que fizeste no Brighton traz-te outro arcaboiço para voltares diferente ao futebol espanhol?
Eu acho que é sempre benéfico termos esse tipo de experiências. Umas correndo melhor do que as outras, isso faz parte. Eu acredito que tenha aprendido imensa coisa neste ano que estive em Brighton. Sei que as coisas não foram fáceis, mas a liga assim o exige. Chego aqui, neste momento presente, mais madura, mais experiente, se calhar com outro andamento. Se calhar passar por coisas não tão positivas faz-nos crescer. Estamos aqui para aprender.
Quando ainda estavas no Levante, faziam-te sempre perguntas sobre como te vias no futuro, e falavas que um dos teus objetivos era, se calhar, poder jogar na liga inglesa. Sentes que já está ou é algo que ainda possas querer namorar?
Sou uma pessoa de viver muito o presente e gosto de delinear objetivos a curto e longo prazo. Toda a minha vida e toda a minha carreira tem sido assim. A verdade é que as coisas têm acontecido. Eu acredito que não seja por acaso. Hoje em dia as pessoas têm de delinear os seus objetivos, saber para onde é que querem caminhar, porque isso facilita muito o nosso trabalho diário. Mas sobre a liga inglesa, neste momento, não me revejo a voltar. Sinto-me bem aqui em Espanha, estou a 200% no presente. Não quero pensar muito no que é o futuro. Acima de tudo, é desfrutar do agora.